A produção (e armazenamento) de energia da central fotovoltaica, cuja potência instalada será de 5,5 MWp, será destinada a autoconsumo coletivo, bem como à mobilidade elétrica e produção de H2 verde. «Este será um projeto transformador e catalisador na atração de indústrias que sejam mais intensivas em energia e/ou que utilizem H2 nos seus processos produtivos. Estamos a falar de uma revolução do ponto de vista energético, com a construção de seis hectares de produção de energia fotovoltaica, que permitirá oferecer energia a todas as nossas zonas empresariais. Seremos o maior município do Alto Minho na produção de energia fotovoltaica e seremos o primeiro município a produzir hidrogénio verde, que será, certamente, o combustível do futuro. Operamos aqui uma revolução do ponto de vista da atratividade, energético e também do ponto de vista da comunicação, dado que estas zonas empresariais vão ser dotadas de tecnologia 5G nas suas comunicações. As empresas instaladas e as que se venham a instalar no futuro nas zonas empresariais de Melgaço terão, assim, ao seu dispor, vantagens comparativas em matéria de transição digital e energética, ímpares na região.», considera o autarca de Melgaço, Manoel Batista.
As duas zonas empresariais posicionarão Melgaço na linha da frente em termos de competitividade no acolhimento empresarial e reforçarão a sua centralidade no contexto da euro-região Galiza-Norte de Portugal, uma das mais importantes da Europa. «Mais um passo que damos em prol de um Melgaço cada vez mais atrativo para a captação de investimento. Assim, a par da valorização dos nossos recursos endógenos, estamos a criar oportunidades de emprego e melhores níveis de rendimento. A gerar valor para o nosso concelho. Ao longo destes anos, é inequívoco que estamos a transformar Melgaço num concelho mais atrativo para investir, viver e visitar», atenta Manoel Batista.
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