O legado vivo da Romaria d’Agonia em exposição fotográfica em Viana do
Castelo
Momentos icónicos e tradicionais da Romaria d’Agonia, retratados em mais de 60
fotografias, compõem uma exposição no Jardim Público de Viana do Castelo, durante
os dias da festa, que decorre até 20 de agosto, convidando a mergulhar no passado,
mas também no legado vivo da maior romaria de Portugal.
Intitulada “Legado em Cada Gesto – Romaria d’Agonia”, a exposição é composta por 12
painéis temáticos, com cerca de 65 fotografias e pretende homenagear as pessoas, as
memórias, a tradição e o amor com que, ano após ano, se faz, vive e perpetua a Romaria
d’Agonia. É também uma ponte entre gerações, com o propósito de transmitir a tradição,
honrar quem veio antes e preparar quem virá a seguir.
Destacam-se que naturalmente vão dos Gigantones e Cabeçudos ao emblemático
Desfile da Mordomia (1968), da emotiva Procissão ao Mar (1968) à deslumbrante Noite
dos Tapetes (1968), passando por momentos icónicos como a Serenata (1889), a Festa
do Traje (1919), a Parada Agrícola e o Cortejo Etnográfico (1908), ou ainda a Procissão
Solene (1888), as Bandas de Música (1867) e a espontaneidade do quadro “Vamos para
o Festival”.
“Retratar e perpetuar o legado da Romaria d’Agonia é essencial, porque é nele que
todos se revêm e reconhecem uma identidade forte, que se mantém bem viva ao longo
do tempo. Essa identidade está presente de forma transversal em todos os quadros que
compõem o programa, da religiosidade à etnografia. Esta exposição é um reflexo vivo
dessa alma coletiva que faz da Romaria d’Agonia um símbolo de Viana do Castelo”,
sublinha Manuel Vitorino, presidente da VianaFestas, entidade que organiza as festas
da cidade.

A exposição disponibiliza aida QR Code, que permite aceder a conteúdos digitais e
visualizar, na palma da mão, os quadros que dão vida à Romaria.
A mostra complementa o vídeo promocional da Romaria d’Agonia, lançado em julho,
com narração da atriz Custódia Gallego, uma das vozes mais reconhecidas da ficção
portuguesa e do cinema de animação.
O filme transporta-nos para o interior de uma antiga casa vianense, onde uma jovem
descobre um baú. No seu interior, encontra um traje tradicional, uma carta da avó e a
herança de uma Romaria que se transmite de geração em geração. Guiada pelas
palavras da avó, a jovem percorre uma viagem sensorial, onde o sal nas ruas, os colares
de contas, os bombos e os cabeçudos são memória viva e afetiva.
Com a participação especial de cerca de duzentas pessoas de Viana do Castelo, com
ligação aos quadros da Romaria, que aceitaram participar voluntariamente e representar
o legado no filme e na exposição fotográfica, a mostra estará patente até 24 de agosto,
no Jardim Público de Viana do Castelo, integrada no Programa da Romaria d’Agonia
2025.
Acompanhe toda a informação em www.festasdagonia.com
https://festasdagonia.com/programa/