Samuel Úria | ABRIL EM COURA | Homenagem aos Combatentes
Notícia
Publicado em 24/04/2023

Samuel Úria

ABRIL EM COURA

homenagem aos combatentes

 

 

Uma homenagem aos antigos combatentes courenses, amanhã, terça-feira, no âmbito do ciclo ‘Memórias da Guerra em África’, bem como o espetáculo desta noite com Samuel Úria e as ‘Canções do Pós-Guerra’, ambos no Centro Cultural, marcam as celebrações de Abril, mês da Liberdade, em Paredes de Coura.

A homenagem aos antigos combatentes courenses encerra o ciclo ‘Memórias da Guerra em África’, iniciativa promovida pelo Centro Mário Cláudio que desde o ano passado começou com a exposição e acervo documental facultado pelas gentes de Paredes de Coura, que complementado com o encontro de escritores que estiveram na guerra, mas também os debates com historiadores de vários quadrantes políticos, um ciclo de cinema, além de sessões de leitura de textos e de troca de opiniões foram um espaço de reflexão e relembrança, e de respeitosa homenagem à memória de quem morreu e sofreu.

Para a iniciativa desta terça-feira de homenagem aos antigos combatentes courenses, a partir das 15h30, no Centro Cultural, consta também o lançamento e apresentação da publicação “Coura: Memórias da Guerra em África”, iniciativa na qual participam José Augusto Pacheco, Carlos Nery e Mário Cláudio, com leitura de textos pelo diseur Isaque Ferreira.

Mas já esta noite, a partir das 21h30, o Centro Cultural acolhe o espetáculo de Samuel Úria. Reconhecido como dos cantautores mais interessantes da moderna música portuguesa, Samuel Úria faz-se acompanhar de Jónatas Pires (guitarra elétrica e acústica, harmónio indiano, voz), Silas Ferreira (teclados, sampler, percussão, oboé, voz), António Quintino (baixo, voz) e Tiago Ramos (bateria, glockenspiel, voz).

O álbum ‘Canções do Pós-Guerra’ é incontornável no repertório desta noite, com temas como “Fica Aquém”, “O Muro”, “A Contenção” ou “Aos Pós”, da mesma forma que “Lenço Enxuto”, “É preciso que eu diminua”, “Fusão” ou “Teimoso”, temas que atravessam o percurso do trovador das patilhas e que fez deste músico e compositor um nome maior da escrita de canções em língua portuguesa.

 

 



Encerramento do ciclo ‘Memórias da Guerra em África’

25 abril_15h30 | Centro Cultural
Lançamento e apresentação da publicação "Coura: Memórias da Guerra em África"
Debate com Mário Cláudio, Carlos Nery e José Augusto Pacheco
Leitura de textos: Isaque Ferreira

Uma iniciativa do Centro Mário Cláudio
Entrada livre

 

Samuel Úria – Canções do pós-guerra

24 abril_21h30 | Centro Cultural

O título escolhido para esta apresentação corre o risco de soar démodé ou até desatualizado se o resumirmos ao contexto social em que vivemos os últimos dois anos. Efetivamente, foi também esse o título que Samuel Úria deu ao seu último disco de originais publicado no final de 2020, mas também nessa altura associá-lo à situação pandémica era redutor.
Se, como supomos, é conhecedor da obra do cantautor, saberá que a “guerra” a que Samuel se refere, será, como sempre, interior e espiritual. Aliás, uma vez mais, obriga-nos a olhar para dentro. Não num exercício egocêntrico, mas antes como parte de um caminho de necessária partilha.
Efetivamente, o repertório deste novo trabalho de onde é inevitável destacar “Fica Aquém”, “O Muro”, “A Contenção” ou “Aos Pós”, foi composto e gravado em período pré pandemia. Aliás, o disco teve data de edição coincidente com o confinamento e só a impossibilidade de ter a atenção do público, levou ao seu adiamento. E por muito que se apregoe que este “Canções do Pós-Guerra” é o disco mais confessional de Samuel Úria, tal como em registos anteriores, ou ainda mais, as suas composições confrontam-nos connosco próprios, algo que só as “canções eternas” tem a capacidade de provocar.
Mas este concerto, ainda que marcado por “Canções do Pós-Guerra”, tem ainda o propósito de conduzir o público numa viagem à criatividade de Samuel Úria, num percurso que terá um pé nos seus trabalhos anteriores e em que terão óbvio destaque temas que fazem do “trovador das patilhas” no mais interessante cantautor do século XXI – “Lenço Enxuto”, “É preciso que eu diminua”, “Fusão” ou “Teimoso”, são obrigatórios. E se esperam que a jornada seja tranquila, desenganem-se, o conforto dos vossos lugares vai ser frequentemente assaltado pela energia explosiva com que Samuel e companheiros desequilibram (ou deveríamos dizer, equilibram) os momentos de intimidade.

Maiores de 06 anos
Bilhetes à venda na plataforma BOL em 
https://mparedescoura.bol.pt/ e no Centro Cultural de
Valor: 5€ (Bilhete pago a partir dos 3 anos inclusive)

 

 

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