CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DOS SETORES DE PRODUÇÃO TRADUZEM-SE NA DIMINUIÇÃO DO DESEMPREGO
Paredes de Coura volta a ter os melhores indicadores da região Norte
Paredes de Coura foi o concelho da região Norte que registou o maior decréscimo no desemprego. De acordo com o Relatório Trimestral Norte Conjuntura, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, entre os 86 concelhos abrangidos foi no território courense que se observou a maior redução no desemprego, -33,9%, como confere o Instituto de Emprego e Formação Profissional para o terceiro trimestre de 2022.
“No presente, a crise assusta as famílias e a maior parte dos agentes económicos e, neste contexto, estes indicadores trazem esperança e confirmam que somos um concelho otimista e muito orgulhoso de si”, reconheceu satisfeito o presidente da Câmara de Paredes de Coura, deixando entender o que está por trás deste sucesso: “nós apenas trabalhamos muito e contagiamos com o nosso exemplo. Os courenses fazem o resto. Até já superam as expectativas”.
Fábrica de vacinas e ligação à A3 projetam o futuro
Vitor Paulo Pereira não esconde que o emprego sempre foi uma das principais linhas de ação do executivo por si liderado: “desde início da nossa governação que o emprego é para nós uma boa obsessão. E depois sabemos que quem aposta muito no emprego faz menos ação social, o que contribui muito para a autoestima dos courenses”, explicou o autarca courense, elencando as áreas prioritárias do seu executivo.
“É importante confessar que não procuramos responder a tudo e que não somos bons em todas as áreas. A captação de investimento, o emprego, a habitação, a educação e a cultura são áreas em que focamos a nossa energia e o nosso trabalho. Não procuramos fazer tudo ao mesmo tempo, até porque ganharíamos o concelho, mas perderíamos o caminho do desenvolvimento, e isso, apenas, serviria para ganhar eleições, o que não é a nossa principal preocupação”, esclareceu.
Com os próximos meses a prometerem transfigurar por completo Paredes de Coura, a ligação à autoestrada A3 e a fábrica de vacinas serão marcos importantes para o futuro. A ligação à autoestrada A3 estará concluída neste primeiro trimestre de 2023, da mesma forma que a fábrica de vacinas entrará em laboração no mês de abril, com a conclusão de todo o processo que fecha com a obtenção de licença de produção por parte da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).
Setor biotecnológico afigura-se como dos mais exportadores
“Estamos de facto a fazer um bom trabalho de captação de investimento e a diversificar sectores de produção. Atualmente os sectores do calçado e do automóvel são predominantes. Mas no futuro o sector biotecnológico ligado a produção de vacinas, além de criar empregos mais qualificados, contribuirá para que Paredes de Coura entre no ranking dos concelhos mais exportadores da região Norte, o que é um verdadeiro milagre para uma terra com 9 mil habitantes”, reconheceu orgulhosamente Vitor Paulo Pereira, para quem não se esgotam nestes significativos passos o que este executivo continua a projetar para o concelho.
“Importa também sublinhar que a nossa aposta na formação profissional permite estimular a inovação, bem como responder às necessidades e desafios concretos das nossas empresas que, nos últimos anos, muito têm contribuído para a criação de emprego, para o aumento das exportações e para a riqueza do nosso país”, concluiu o autarca courense, numa altura em que Paredes de Coura também oferece interessantes infraestruturas com a conclusão do alargamento e requalificação da zona industrial de Formariz, da mesma forma que um novo parque empresarial está a nascer na freguesia de Linhares. Por sua vez, com a também requalificação do parque empresarial de Castanheira começa a desenhar-se a construção de uma variante entre esta área industrial e a de Formariz, tornando também mais fluída a ligação à autoestrada A3.
Importantes apostas ao nível das infraestruturas que acompanham o crescimento de Paredes de Coura na captação de investimento e que se traduzem também em melhor emprego, como se constata pelos sucessivos relatórios oficiais, como por exemplo o mais recente Relatório Trimestral Norte Conjuntura, da CCDR-Norte.