FBAC promove “Dia Aberto no Museu” com apresentação de
documentário da XXIII BIAC e curta-metragem de Eduardo Brito
Sábado, 25 de outubro (10h00-18h00)
A Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) convida toda a comunidade a participar
no próximo “Dia Aberto no Museu”, que terá lugar este sábado, 25 de outubro, no
Museu Bienal de Cerveira e no Palco das Artes. Com entrada gratuita, o programa
inclui o lançamento do documentário da XXIII Bienal Internacional de Arte de
Cerveira e a projeção da curta-metragem “As Horas à Solta”, de Eduardo Brito,
realizada no âmbito da residência artística “Livre Trânsito” em Sopo.
A iniciativa “Dias Abertos no Museu Bienal de Cerveira” tem como objetivo aproximar a
comunidade da arte contemporânea, promovendo atividades paralelas às exposições e
incentivando a literacia artística, a mediação cultural e o contacto direto com os artistas.
Nesta edição será lançado o documentário da XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira,
que decorreu entre 20 de julho e 30 de dezembro de 2024, sob o tema “És Livre?”. A edição
reuniu 160 obras de 120 artistas provenientes de 20 países, convidando artistas, pensadores e
públicos a refletirem sobre a Liberdade.
Com direção artística de Helena Mendes Pereira e Mafalda Santos, a XXIII BIAC recuperou o
modelo original de 1978, introduzindo novas orientações programáticas: exposição-concurso
internacional e artistas convidados, homenagem a Isabel Meyrelles, projetos curatoriais, o
projeto “Livre Trânsito” (com residências artísticas em todas as freguesias de Vila Nova de
Cerveira), um ciclo de conferências internacionais e ações de mediação cultural. O evento
contou com 11.599 participantes (8.667 visitantes e 2.932 participantes em atividades). O
programa “Livre Trânsito”, com curadoria de Mafalda Santos, envolveu 18 artistas em 15
residências artísticas, realizadas nas 15 freguesias de Vila Nova de Cerveira, além de 40 visitas
orientadas e 59 atividades paralelas (ateliers, workshops, conferências, formações,
apresentações públicas e intervenções artísticas).
Por sua vez, “As Horas à Solta” é uma primeira abordagem em forma de curta metragem que
tem como ponto de partida a torre do relógio de Sopo. Escrita e realizada por Eduardo Brito em
contexto de residência artística, explora o tempo e a memória do tempo como ficção e
ressonância, entre histórias do lugar, daquela torre, e do que se pode chamar de história do
Tempo. Filmada em super8, a curta metragem tem a duração de 6 min e conta com as
participações de Ricardo Vaz Trindade e Cláudia Gomes; música de Fernando José Pereira;
montagem e cor de Eduardo Brito e Luís Costa; e som de Eduardo Brito e Pedro Marinho.
O próximo “Dia Aberto” assinalará, ainda, o encerramento da exposição “People I Saw but
Never Met” (Pessoas que vi mas nunca conheci), de Zadok Ben-David, que apresenta, na sala
principal do museu, a maior instalação do artista até à data — composta por 9.300 figuras
inspiradas em fotografias captadas em 22 países, representando uma sociedade global sem
fronteiras.

▪️ Programa:
Sábado, 25 de outubro de 2025
Local: Palco das Artes
Horário: 16h00
Projeção do Documentário da XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2024) e da curta
metragem “As Horas à Solta” de Eduardo Brito, realizada no âmbito da residência artística
"Livre Trânsito em Sopo"
Entrada livre
Sobre as exposições temporárias:
“People I Saw but Never Met” (Pessoas que vi mas nunca conheci), de Zadok Ben-
David
Patente até 25 de outubro na sala principal do Fórum Cultural de Cerveira, a exposição reúne
9.300 figuras que retratam uma sociedade global sem fronteiras, inspiradas em fotografias
captadas pelo artista em 22 países. Entre elas, destacam-se cerca de 2.000 figuras baseadas
em pessoas observadas em Portugal, nomeadamente na feira semanal de Vila Nova de Cerveira.
A instalação, com curadoria de Mafalda Santos, combina miniaturas em aço inoxidável pintadas
à mão e grandes figuras em alumínio, refletindo a diversidade da experiência humana.
Exposição “Transbordo – Santiago de Compostela”
Com curadoria de Iñaki Martínez Antelo esta mostra inaugura o programa “Cidades
Convidadas”, integrado no biénio temático “Territórios sem Fronteiras” (2025–2026) e visa
aprofundar o intercâmbio cultural entre cidades com trajetórias e identidades distintas,
colocando a criação contemporânea no centro de uma reflexão sobre as fronteiras — físicas,
sociais e simbólicas — que moldam a experiência dos territórios e das próprias comunidades. A
exposição estará patente até 29 de novembro de 2025 nas Galerias João Lemos Costa e
Germano Cantinho.
Artistas representados: Breogán Xague, Irene Grau, Jaione Camborda, Jesús Madriñán,
Marina González Guerreiro e Pablo Barreiro.
Horário do Museu Bienal de Cerveira:
Terça a sábado: 10h00 – 13h00 | 14h00 – 18h00
Encerrado ao domingo e segunda-feira