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ESTÃO ABERTAS AS CANDIDATURAS À 8º EDIÇÃO DO PRÉMIO NACIONAL DE ARQUITETURA EM MADEIRA
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PNAM ARRANCA COM REFLEXÃO SOBRE INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE NA ARQUITETURA EM MADEIRA
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Seminário de lançamento sobre “Arquitetura em Madeira: Inovação Sustentável” destacou os desafios da construção sustentável e deu início ao Conselho da Construção com Madeira e Derivados (CMD). Edição de PNAM de 2025 lança nova categoria para Estudantes PNAM-E
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O Prémio Nacional de Arquitetura em Madeira (PNAM’25) foi oficialmente lançado ontem, dia 16 de setembro, com a realização do Seminário de Abertura, na Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Norte, no Porto, que reuniu dezenas de arquitetos, engenheiros, académicos, estudantes e representantes da indústria.
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Num auditório cheio, o encontro sublinhou a centralidade da madeira como material de futuro, destacando o seu papel no desenho de cidades mais sustentáveis, eficientes e humanas. O ambiente de debate demonstrou não só a vitalidade do setor, mas também a vontade de cruzar saberes entre a arquitetura, a engenharia e a indústria.
A sessão de abertura teve como um dos pontos altos a intervenção de Luís Rebelo de Andrade (RA\Rebelo de Andrade), que apresentou a criação do Conselho da Construção com Madeira e Derivados (CMD). O arquiteto reforçou que “Não se fazem mais casas de madeira porque não se ensina a projetar com madeira.”, sublinhando o papel estruturante desta matéria-prima na construção contemporânea.
Seguiu-se o painel “Inovação, Certificação e Construção”, onde João Veloso (Portilame), Paula Salazar (PEFC Portugal) e Sofia Knapic (SerQ) partilharam experiências e perspetivas sobre os novos desafios da certificação, da inovação tecnológica e da sustentabilidade aplicada. Um debate que revelou como a fileira da madeira e do mobiliário em Portugal tem sabido alinhar-se com as exigências internacionais de descarbonização e economia circular.
O seminário encerrou com a apresentação inspiradora da arquiteta Inês Lobo, que deu a conhecer o projeto habitacional de renda controlada da SRU em Marvila, uma obra que testemunha novas abordagens ao uso da madeira no contexto urbano. A sua intervenção mostrou que é possível unir qualidade arquitetónica, responsabilidade social e sustentabilidade, reforçando a atualidade e pertinência do tema.
NOVIDADES DA EDIÇÃO 2025
A edição de 2025 do PNAM traz como grande novidade a criação de uma nova categoria para Estudantes PNAM-E, com um júri e regulamento próprio e que desafia os estudantes de Arquitetura e Engenharia Civil a desenvolver projetos sob o tema “Repensar as formas de habitação”, promovendo a interdisciplinaridade e a valorização da madeira na construção.
Para esta categorias serão atribuídos prémios monetários no valor total de 9.000€ (1.º lugar: 5.000€, 2.º lugar: 3.000€, 3.º lugar: 1.000€), incentivando o talento jovem e o futuro da arquitetura sustentável em Portugal.
Na sua vertente principal, o PNAM’25 continuará a distinguir obras realizadas em território nacional, de carácter permanente, que evidenciem o uso da madeira e/ou derivados. O vencedor receberá um prémio pecuniário de 10.000€, além do troféu desenhado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira.
O júri da edição será presidido pelo arquiteto Paulo Providência (vencedor da edição anterior), e integrará nomes de referência da arquitetura, da academia e da indústria:
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a) Arqtº Paulo Providência, Presidente do Júri, nomeado pelo Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos na qualidade de vencedor da última edição do PNAM; b) Arqtº Luis Rebelo de Andrade, Membro indicado pelo Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos; c) Arqtº David Rupino, Membro nomeado pelo Conselho Regional Centro da Ordem dos Arquitectos, enquanto secção responsável pela área geográfica onde será realizada a cerimónia de entrega do Prémio da edição deste ano (Aveiro); d) Engª Helena Cruz, Membro indicado pelo LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil; e) Prof. Doutora Edite Maria Figueiredo e Rosa, na qualidade de Diretora do Curso de Mestrado Integrado em Arquitetura (MIA) da Universidade da Beira Interior; f) Arqtª Cristina Guedes, Membro indicado pelo Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto; g) Dr. João Correia Alves, Membro indicado pelo Grupo VICAIMA, como Patrocinador de Platina.
Sobre o PNAM
Ao longo das suas edições, o PNAM premiou obras emblemáticas como a Casa no Castanheiro (Arq. João Mendes Ribeiro), a Casa do Rio (Arq. Francisco Vieira de Campos) e a Remodelação da Sala de Projeto I do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (Arq. Paulo Providência). A cerimónia de entrega tem percorrido espaços de referência como o Mosteiro de Alcobaça, o Centro Cultural Vila Flor, o Museu da Ciência de Coimbra ou a Casa da Arquitectura.
Com esta nova edição, o PNAM reforça a sua missão de valorizar a madeira na arquitetura, promover o talento nacional, estimular a inovação técnica e contribuir para uma construção mais sustentável.
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A AIMMP é uma associação de utilidade pública, fundada em 1957, tendo por objeto social, de acordo com os seus Estatutos, “representar legalmente todas as empresas integradas no seu âmbito associativo, nomeadamente na celebração de convenções coletivas de trabalho, na promoção e na defesa dos direitos empresariais e nas ações de formação profissional.” A AIMMP é a única associação empresarial do setor de âmbito nacional e com uma perspetiva de Fileira, representando todas as indústrias de base florestal, exceto a celulose, o papel e a cortiça. Nos termos dos seus estatutos está organizada em 5 Divisões sub-setoriais: corte, abate, serração e embalagens de madeira; Painéis, Outros Derivados de Madeira e Energia de Biomassa; Carpintaria e afins; Mobiliário e afins; Exportação, importação e distribuição de madeiras e derivados. A Associação atua em domínios estratégicos e fornece serviços especializados em áreas como Preservação Florestal, Representação Institucional, Internacionalização, Transformação Digital, Descarbonização, Formação e Atração de Talentos, Certificação, Inovação em Propriedade Industrial e desenvolvimento. Estas indústrias exportam mais de 3 mil milhões de euros por ano.
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