Sessão de Contos em Ponte de Lima com Cristina Taquelim
Regional
Publicado em 14/02/2025

Sessão de Contos em Ponte de Lima com Cristina Taquelim

 

O Município de Ponte de Lima promove uma nova sessão de contos com uma convidada especial, a

talentosa mediadora de leitura, escritora e contadora de histórias Cristina Taquelim, que vai reavivar

a arte de contar e o entusiasmo de ouvir, no dia 28 de fevereiro, às 18h30, na Biblioteca Municipal.

O evento tem entrada livre e está aberto a todos aqueles que gostam de histórias bem contadas e de

experiências coletivas de partilha, de descoberta e de oportunidade de ouvir e testemunhar o

impacto que as histórias podem ter nas nossas vidas.

Tendo por base narrativas como contos, lendas, parábolas, fábulas ou até expressões e provérbios,

promovendo-se uma viagem pelo universo da narração oral, pelas memórias e histórias que

atravessam gerações e permanecem vivas até aos dias de hoje, disseminando-se através dos tempos.

Uma sessão onde as palavras da tradição oral e a mestria da contadora convocam o silêncio e o riso,

a escuta e o espanto.

Alie-se a este programa e venha escutar contos de tradição oral.  

Sobre Cristina Taquelim

Nasce em Lagos e conhece uma infância rodeada pelas histórias que os avós lhe contavam. Estuda

psicologia e inicia a sua vida profissional na Biblioteca Municipal de Beja.

Um dia, perante um grupo de crianças inquieto, deita mão de um livro de recolhas de contos

tradicionais e começa a narrar o conto “O Mama na Burra”. O silêncio e interesse daquele público,

a escuta, foram imediatos. A partir desse momento procura entender o que há na tradição oral que

provoca este interesse e atenção em diferentes audiências.

É responsável pelo despertar das Bibliotecas e outros serviços públicos para a importância da

tradição oral como instrumento lúdico e educativo, iniciando um programa constante de sessões de

narração com os funcionários da biblioteca. Com eles e com a gestão clarividente de Figueira

Mestre, funda o festival “Palavras Andarilhas” que se mantém uma referência para os novos

narradores pois lá iniciaram as suas vocações.

Enquanto narradora, constrói o seu reportório a partir de registos da tradição oral, onde incorpora os

testemunhos que lhe são passados de viva-voz por uma extensa rede de narradores tradicionais

residentes em pequenas comunidades do Baixo Alentejo. Hoje, dedica o seu tempo exclusivamente

à performance narrativa.

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