Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril inaugura dia 20 de janeiro | «Amílcar Cabral, uma Exposição» patente até 20 de fevereiro no Centro de Artes de Sines
Nacional
Publicado em 14/01/2025
A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril inaugura na próxima segunda-feira, dia 20 de janeiro, às 17h00, no Centro de Artes de Sines, «Amílcar Cabral, uma Exposição», na sua versão itinerante. Até 20 de fevereiro, a Exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 20h00, e aos sábados, das 12h00 às 18h00. A entrada é livre.

A inauguração tem lugar no Dia dos Heróis da Luta para Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde e quando se assinalam 52 anos sobre o assassinato de Amílcar Cabral. Decorrerá uma visita guiada e a apresentação do catálogo, «Cabral Ka Mori», pelo curador da exposição José Neves.
 

A iniciativa resulta de uma parceria com a Câmara Municipal de Sines e a Associação Caboverdiana de Sines e Santiago do Cacém.


Comunicado Completo: 

«Amílcar Cabral, uma Exposição» patente até 20 de fevereiro no Centro de Artes de Sines 

A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril inaugura na próxima segunda-feira, dia 20 de janeiro, às 17h00, no Centro de Artes de Sines, «Amílcar Cabral, uma Exposição», na sua versão itinerante. Até 20 de fevereiro, a Exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 20h00, e aos sábados, das 12h00 às 18h00. A entrada é livre.


                                                   Fotografia: Cláudia Teixeira | Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril

A inauguração tem lugar no Dia dos Heróis da Luta para Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde e quando se assinalam 52 anos sobre o assassinato de Amílcar Cabral. Decorrerá uma visita guiada e a apresentação do catálogo, «Cabral Ka Mori», pelo curador da exposição José Neves.

A iniciativa resulta de uma parceria com a Câmara Municipal de Sines e a Associação Caboverdiana de Sines e Santiago do Cacém.

Mobilização popular contra o colonialismo português

A Exposição percorre a vida de Amílcar Cabral e mostra como as lutas contra o colonialismo uniram pessoas e instituições, evocando o seu legado. Resulta de uma adaptação da Exposição que esteve patente em Lisboa, no Palácio Baldaya, entre 16 de março e 25 de junho de 2023, com curadoria científica de José Neves e Leonor Pires Martins.

Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX. A sua liderança incentivou a mobilização popular contra o colonialismo português e trouxe-lhe a admiração de jornalistas, dirigentes políticos, estrategas militares, intelectuais e artistas em diferentes partes do mundo — de Conacri a Estocolmo, passando por Argel, Havana, Praga ou Pequim.

A morte precoce não o devolveu ao esquecimento. A sua memória está presente no imaginário político e no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em todo o mundo.

Esta exposição permite várias evocações: os cinquenta anos do seu assassinato (20 de janeiro de 1973), os cem anos do seu nascimento (12 de setembro de 1924), os cinquenta anos da declaração de independência da Guiné (24 de setembro de 1973) e os 50 anos do 25 de Abril.

Saber mais sobre Amílcar Cabral, a independência da Guiné-Bissau e a Descolonização

Com o objetivo de promover um maior conhecimento da história recente do país junto dos diversos públicos e em diferentes formatos, dando particular atenção aos mais jovens e aos professores, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril disponibiliza regularmente conteúdos históricos produzidos e verificados por especialistas, em regime de acesso livre.

Assim, estão disponíveis no site das Comemorações, em 50anos25abril.pt, dossiês dedicados a Amílcar Cabral, à proclamação unilateral da independência da República da Guiné-Bissau, e à Descolonização.


Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril até 2026

As Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril tiveram início em março de 2022 e vão decorrer até 2026. Cada ano foca-se num tema prioritário, tendo como objetivo reforçar a memória e enfatizar a relevância atual destes acontecimentos na construção e afirmação da democracia.

O período inicial das Comemorações foi dedicado aos movimentos sociais e políticos que criaram as condições para o golpe militar. A partir de 2024, revisitam-se os três ‘D’ do Programa do Movimento das Forças Armadas (MFA), em iniciativas que evocam o processo de descolonização, a democratização e o desenvolvimento.

                                                                                                         O ano de 2025 é dedicado às primeiras eleições livres.

 

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