CIM Alto Minho defende estabilidade na gestão da ULSAM para garantir qualidade dos serviços de saúde
Notícia
Publicado em 02/01/2025

TOMADA DE POSIÇÃO DO CONSELHO INTERMUNICIPAL DA COMUNIDADE

INTERMUNICIPAL (CIM) DO ALTO MINHO

 

CIM Alto Minho defende estabilidade na gestão da ULSAM para garantir

qualidade dos serviços de saúde

 

A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho considera urgente garantir a

estabilidade na administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM).

Lideranças sólidas e consistentes são fundamentais para assegurar a continuidade e

a qualidade dos serviços de saúde prestados à população, especialmente em

contextos tão sensíveis como o da saúde pública.

Face às noticias vindas recentemente a público, a CIM do Alto Minho manifesta

preocupação com a gestão da ULSAM, considerando que a estabilidade nos mandatos

das administrações das instituições públicas de saúde é indispensável para garantir a

continuidade e a qualidade dos serviços de saúde, essenciais ao bem-estar da

população.

A gestão de unidades de saúde requer planeamento estratégico, experiência

consolidada e um compromisso permanente com a melhoria da saúde pública. A

instabilidade nas estruturas de gestão pode acarretar consequências negativas para a

efetividade das políticas públicas de saúde, afetando a confiança dos profissionais, dos

utentes e a eficiência dos serviços.

A este respeito é importante assinalar o papel relevante que a CIM do Alto Minho

assumiu na implementação de projetos estruturantes de longo prazo que contribuem

para a qualificação dos serviços de saúde, nomeadamente através de um conjunto de

intervenções de modernização das instalações dos centros de saúde do Alto Minho

que representam, no seu conjunto, um investimento superior a 15 milhões de Euros

que os dez Municípios estão a executar com o apoio do PRR.

Enquanto parceiros estratégicos dos serviços públicos de saúde, a CIM Alto Minho e os

Municípios que a integram, defendem que as administrações da ULSAM devem dispor

de condições adequadas para implementar as suas estratégias e cumprir os respetivos

mandatos. Só assim será possível assegurar a continuidade das ações necessárias para

a evolução e melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados.

Neste sentido, apelamos a um modelo de gestão pública que valorize a estabilidade

nas administrações hospitalares, contribuindo, assim, para uma saúde pública mais

eficiente, acessível e de qualidade para todos os cidadãos do Alto Minho.

 

Viana do Castelo, 2 de janeiro de 2025

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