Viana do Castelo evoca centenário da morte de Guerra Junqueiro com
colóquio este sábado
Este sábado, dia 9 de dezembro, a Câmara Municipal de Viana do Castelo
promove o “Colóquio – Guerra Junqueiro e Viana do Castelo” de evocação do
centenário da morte de Guerra Junqueiro (1923-2023), pelas 10h00, na Biblioteca
Municipal de Viana do Castelo, com entrada livre.
O colóquio pretende assinalar o centenário da morte do escritor Guerra
Junqueiro (1923-2023) com conferências sobre a passagem do escritor pela cidade da
Foz do Lima. Estas conferências procuram apresentar publicamente a investigação
mais recente sobre as publicações de Guerra Junqueiro nos periódicos locais como “A
Aurora do Lima”, a relação do escritor com beletristas vianenses, caso de João da
Rocha, os indícios da presença de Viana do Castelo nas obras literárias mais
importantes do escritor e a reconstrução da vida vianense de Junqueiro
nomeadamente o casamento, a participação em tertúlias e a vida quotidiana.
Assim, este sábado, o colóquio inclui a conferência “Os livros de Guerra
Junqueiro numa biblioteca vianense”, por António José Barroso, “Guerra Junqueiro,
colecionador: entre Viana do Castelo e Espanha”, por Henrique Manuel Pereira,
“Guerra Junqueiro e João da Rocha: Interesses Espiritualistas Comuns”, por Manuel
Curado, com moderação de Rui A. Faria Viana.
Guerra Junqueiro teve um papel extremamente importante no cenário cultural
de Portugal. Foi classificado o "Victor Hugo português" devido à sua importância e foi
considerado, por muitos, o maior poeta social português do século XIX. A sua obra
poética aborda temas sociais que refletem o panorama da sociedade portuguesa dos
finais do século XIX e do início do século XX.
Guerra Junqueiro marcou, inegavelmente, o cenário da cultura e da literatura
portuguesas. Foi poeta, político, deputado, diplomata, jornalista, escritor, filósofo,
colecionador, entre outras facetas. Foi reverenciado por vários escritores de renome e
continua a ser considerado uma figura de extrema importância no panorama
português. Além de grande escritor, foi uma personagem politicamente ativa na
instauração da república portuguesa. Obteve reconhecimento não só a nível nacional,
mas também internacional, tendo ultrapassado fronteiras e influenciado pensadores de
todo o mundo.