Centro de Mar de Viana do Castelo celebra 9º aniversário no Dia
Nacional do Mar
No Dia do Nacional do Mar que hoje se assinala, a Câmara Municipal de Viana
do Castelo assinala o 9º aniversário do Centro de Mar. No pós-pandemia, entre
2021 e 2023, esta valência tem estado em franco crescimento, tendo sido
visitada por quase 29 mil pessoas, entre público em geral, escolas e outros
grupos organizados.
Assim, em 2021, o Centro de Mar mereceu a visita de 7.361 pessoas,
correspondendo 79% a público em geral, 18% a escolas e 3% a outros grupos
organizados. Já em 2022, o número total de visitantes foi de 10.236 pessoas,
correspondendo 70% a público em geral, 25% a escolas e 5% a outros grupos. No ano
de 2023, até final do terceiro trimestre, já utilizaram este equipamento 11.342
pessoas, sendo 66% público em geral, 28% escolas e 6% outros grupos.
O Centro de Mar, instalado a bordo do Navio Gil Eannes, constitui-se como
veículo para a concretização do desenvolvimento do setor marítimo nos domínios
económico, ambiental, cultural e social de Viana do Castelo, reforçando a sua posição
como “cidade náutica do Atlântico”. Este projeto foi concebido com o propósito de se
verem congregadas duas valências, o Centro de Interpretação Ambiental e o Centro de
documentação do Mar, responsáveis pela promoção da cultura marítima em diversas
frentes.
Tem como função ser o ponto de chegada ou partida para a aventura que é a
importância do Mar para a cidade de Viana do Castelo e tudo o que envolve, a cultura
(trajes, artes de pesca, religião), a economia (empresas associadas, porto de mar,
atividades de indústria), o social, o desporto (desporto náutico e de recreio), a
investigação (estudos académicos) e a sua biodiversidade.
Entre as valências do Centro de Mar, destaque para a promoção de exposições
temporários e itinerantes; serviços educativos (projeto educativo “Além-Mar” e
atividades para grupos na área de ambiente, tradições, atividade marítimas);
conferências, workshops e outras atividades científicas e técnicas; atividades de
caráter cultural, social e económico; local de estudo e trabalho para estudantes e
investigadores; recolha de espólio marítimo e memória coletiva do mar;
desenvolvimento de parcerias com entidades e instituições com intervenção na área do
Mar.
O Centro de Documentação do Mar assume especial relevo no diálogo com a
comunidade, uma vez que esta valência se dedica à salvaguarda e preservação, registo
e documentação, arquivo e divulgação de espólios documentais relacionados com o
tema do “mar” e a sua importância a diversos níveis, nos processos de
desenvolvimento do território abrangido pelo Centro de Mar.
A sua atividade pressupõe potenciar a capacidade de cooperação da região em
matéria de investigação e de interpretação sobre as temáticas da cultura e vivências
marítimas, nomeadamente através da recolha de memórias e espólio documental, bem
como a sua inserção em redes e partilha pública.
Integrado neste espaço, encontra-se o Museu Virtual de Memória Marítima, que
permite a consulta de forma interativa e desmaterializada a acervo documental
disponível, entre livros, revistas, monografias e periódicos sobre a temática do mar,
mantendo-se a possibilidade da consulta material e requisição de alguns dos bens.
Em 2023, as comemorações do Dia Nacional do Mar integram a promoção da
Semana do Mar, com atividades para diversos públicos, entre visitas guiadas ao Centro
de Mar, visita guiada à lota de pesca, peddy-paper "Mar”, ateliê "Mar de tradições",
atividades agro-marítimas e exposição "A biodiversidade conta-nos histórias" no Centro
de Mar, tendo como parceiros a Capitania de Viana do Castelo e a Docapesca.
Para 2024, como forma de assinalar os 10 anos do Centro de Mar, a Câmara
Municipal de Viana do Castelo está já a preparar uma programação assente no tema
da literacia do Mar que integrará uma variedade de iniciativas a diferentes públicos.
A celebração do Dia Nacional do Mar teve origem na "Convenção das Nações
Unidas sobre o Direito do Mar", que entrou em vigor a 16 de novembro de 1994.
Portugal ratificou o documento em 1997. A efeméride procura destacar a importância
que o mar tem para a história e identidade de Portugal, bem como para a economia e
desenvolvimento do país.