PAREDES DE COURA REGISTOU A MAIOR DESCIDA DE DESEMPREGO NO NORTE
Paredes de Coura foi o concelho que registou maior descida de desemprego no total dos 86 municípios da Região Norte. De acordo com o último documento Norte Conjuntura, publicado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Paredes de Coura registou menos 19,7% desempregados inscritos que os que tinha em igual período do ano anterior.
Este desempenho courense no primeiro semestre de 2023 face ao período homólogo anterior, não só consolida os dados de anteriores relatórios da CCDR-Norte e Instituto de Emprego e Formação Profissional como também reforça os vetores implementados pelo Município de Paredes de Coura ao nível da captação de emprego e dotação das necessárias infraestruturas para uma melhor atratividade junto do setor empresarial.
“Paredes de Coura continua a captar investimento, a criar riqueza e a criar emprego. Somente poderemos fixar e atrair pessoas através da criação de emprego, que tem sido uma verdadeira obsessão”, admitiu Vitor Paulo Pereira, presidente da Câmara, reforçando a estratégia da sua gestão autárquica: “não é por acaso que estamos perto de inaugurar na expansão do Parque Empresarial de Formariz, a primeira fábrica de vacinas do país e a nova ligação a esse parque. Não paramos e já estamos a planear o que será o novo Parque Empresarial de Linhares”.
Crescer na habitação
Com todos estes indicadores, reforçado pela atratividade do concelho para sectores que requerem mão de obra mais qualificada, o presidente da Câmara de Paredes de Coura dá a receita: “E é isto que o país deve fazer e não perder tempo na maledicência ou com pessimismo doentio. Estamos a trabalhar bem na formação dos nossos trabalhadores, a cooperar com os empresários e a apostar na habitação”, acrescentando que “começou há dias um projeto de habitação a custos controlados, bem como a candidatura a um projeto de habitação para arrendamento que prevê um investimento de cerca de 11 milhões de euros em 93 novas frações para habitação”.
Vitor Paulo Pereira não tem dúvidas que é da conjugação de todos estes elementos, que se garante um melhor futuro para o território e para os que nele habitam: “Se criamos emprego e tivermos habitação, só falta a cultura. E aí acreditem que temos uma boa, para não dizer uma excelente oferta cultural. A criação de emprego de um foco de políticas, que implica escolhas e poucos desvios de caminho. Quem não compreender isto apenas fixará fábricas”, concluiu.
Com a ligação à autoestrada A3, Paredes de Coura não só está transfigurada por completo, como também se tornou mais fluída nos fluxos rodoviários tão importantes para as suas unidades industriais. Recorde-se que dentro de dias será inaugurada a fábrica de vacinas com a conclusão de todo o processo de licenciamento junto da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), como também novas unidades industriais começam a desenhar-se, obrigando à criação de um novo parque industrial em Linhares, que a juntar-se ao já existente em Castanheira permite antever num futuro próximo para este território do Alto Minho como um dos mais produtivos para o PIB nacional.