CiTin reconhecido como Centro de Tecnologia e Inovação pelo Ministério da Economia
Notícia
Publicado em 04/11/2022

Unidade é o único CTI em toda a região do Alto Minho

 

                    CiTin reconhecido como Centro de Tecnologia e Inovação pelo Ministério da Economia

 

 

Novo Centro de Tecnologia e Inovação passa a ter acesso a financiamento base e a participar sem restrições em programas de financiamento competitivos.

 

 

O CiTin – Centro de Interface Tecnológico Industrial, instalado no INOV.Arcos, em Arcos de Valdevez, está entre os cinco novos Centros de Tecnologia e Inovação reconhecidos pelo Ministério da Economia.

A recomendação ao Governo foi feita pela Agência Nacional de Inovação (ANI), conferindo agora o reconhecimento a 31 centros nacionais, que passam a designar-se de Centros de Tecnologia e Inovação (CTI).

 

Este reconhecimento abre a porta ao CiTin a novas formas de financiamento, que irá beneficiar não só os seus associados, como toda a indústria do Alto Minho, uma vez que este é o único CTI em toda a região a merecer este reconhecimento por parte do Ministério da Economia.

 

Estes CTI, sucessores dos centros tecnológicos e dos centros de interface, são entidades que se dedicam à produção, difusão e transmissão de conhecimento, orientados para as empresas e para a criação de valor económico, contribuindo para a prossecução de objetivos da política pública e enquadrados nos domínios de especialização prioritários nacionais ou das regiões em que atuam.

 

Carlos Rodrigues, presidente do Conselho de Administração do CiTin, congratula-se por esta alteração, uma vez que a mesma vai permitir projetar o Centro a nível nacional e internacional. “Este reconhecimento assume elevada importância para o bom funcionamento do CiTin. O facto de agora integrar a rede nacional de CTI vai possibilitar, entre outros, candidatar-se, em circunstâncias de igualdade, com os demais centros do país. Teremos financiamento base e também a possibilidade de integrar consórcios, uma vez que o CiTin é agora mais atrativo para captar financiamento. Poderemos também responder a concursos nacionais e internacionais”.

 

Reconhecimento é uma forma de catapultar não só o CiTin, mas toda a região

 

Os CTI são financiados por contribuições, subsídios, subvenções do Estado e fundos europeus, estando, por isso, sujeitos a avaliações periódicas, que podem resultar em alterações ao financiamento público inicialmente estabelecido, integralmente financiado por verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ou outras fontes de financiamento com origem em fundos comunitários.

 

Diretor do CiTin, Sérgio Ivan Lopes destaca a projeção do Centro e a sua relevância para toda a região do Alto Minho. “Este reconhecimento permitirá ao CiTin participar em programas de financiamento específicos que venham a ser criados para os CTI, como é o caso da Missão Interface prevista no PRR com uma dotação orçamenta que ronda os 80 milhões de euros. E isto tem uma importância acrescida não só para o CiTin, mas também para a região, porque permitirá democratizar o acesso das empresas da região ao ecossistema de inovação nacional, bem como alavancar mais financiamento competitivo, ou seja, trata-se de uma oportunidade para toda a indústria da região”.

 

As mais-valias estão expressas a diversos níveis, uma vez que o reconhecimento agora obtido irá também “permitir ao CiTin obter um financiamento base, calculado em função dos resultados alcançados, reduzindo, assim, a dependência de fontes de receita competitiva e fomentando a disponibilização de serviços às empresas, equilibrando as receitas entre atividade económica e não económica”, acrescenta Sérgio Ivan Lopes.

 

Até ao final do ano, o CiTin aumenta a equipa, passando a contar com 14 investigadores, três deles internacionais, altamente qualificados. O Centro integra três departamentos: o Departamento de Sistemas Avançados de Produção, o Departamento de Sistemas Ciberfísicos e o Departamento da Mobilidade e Ambiente.

Sobre o CiTin

O CiTin é uma associação científica, tecnológica e de assistência técnica, sem fins lucrativos e de natureza privada, que visa o desenvolvimento de atividades de I&D Aplicada, transferência de tecnologia e formação avançada, operando como um motor de inovação no ecossistema industrial regional, nacional e internacional.

A criação do CiTin resultou dos esforços de várias entidades da região, como o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, a CIM Alto Minho, a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, a CEVAL (Confederação Empresarial do Alto Minho), a In.Cubo (Incubadora de Iniciativas Empresariais Inovadoras) e pelas empresas Antolin Lusitania, BMVIV, Coindu, DS Smith, EMIR, Metaloviana, NM3D, Portas Arcoense, SONORGÁS, The Tomorrow Company, TINTEX e West Sea. Já recentemente, a Universidade do Minho passou também a integrar o CiTin.

Na primeira assembleia, no decurso de 2021, Carlos Rodrigues, presidente do Politécnico de Viana do Castelo, foi eleito presidente do Conselho de Administração do CiTin. Aquando a tomada de posse, Carlos Rodrigues referia-se a este Centro como “a concretização de vários anos de trabalho por parte do IPVC, que veio colmatar uma lacuna, uma vez que na região do alto Minho apenas estava implementada uma infraestrutura tecnológica – a In.CUBO –, ou seja, na região não existia qualquer Centro de Interface Tecnológico”.

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