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Consignada empreita de conservação e valorização da Igreja de S. Romão de Neiva
Por Administrador
Publicado em 08/12/2025 20:07
Regional
Câmara Municipal de Viana do Castelo

Consignada empreita de conservação e valorização da Igreja de S.

Romão de Neiva

 

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, participou

hoje na cerimónia de consignação da empreitada que vai permitir conservar e valorizar

a Igreja Paroquial de S. Romão de Neiva. A obra, um investimento total a rondar os

480 mil euros e cofinanciada em 284 mil euros pelo Programa Regional do Norte 2030,

vai ser apoiada pela autarquia na sua componente nacional, que ronda os 200 mil

euros.

A cerimónia, conduzida pelo pároco Renato Oliveira, permite assim o arranque

de um “velho anseio da comunidade local e uma urgência de valorização cultural”,

como a descreveu Renato Oliveira. “Esta é uma obra que resulta da exemplar

cooperação institucional entre a Fábrica da Igreja, a junta de freguesia e a Câmara

Municipal de Viana do Castelo”, referiu ainda o pároco, lembrando que a autarquia deu

todo o apoio na gestão da candidatura a fundos comunitários.

A empreitada prevê, com a maior brevidade, retirar as humidades do interior do

edifício secular, a substituição de toda a cobertura de telha, rufos e conservação de

todo o exterior, assim como uma intervenção na torre, garantindo sobretudo a

estanquicidade do edifício. Para Luís Nobre, esta é uma “tarefa complexa” e um

investimento avultado, que que anunciou que a autarquia irá acompanhar o esforço

financeiro, no âmbito do Programa Valorizar o Património.

“Neste edifício, há um valor patrimonial, religioso mas também histórico que

deve ser valorizado, já que aqui está a história dos vossos antepassados mas também

a identidade da comunidade”, vincou o autarca, lembrando que é importante também

a sua valorização em termos turísticos, tal como assenta a candidatura a fundos

comunitários, nomeadamente no que toca aos Caminhos de Santiago.

De lembrar que a fundação primitiva do Mosteiro beneditino data dos séculos X-

XI, tendo o cenóbio sido ampliado e sagrado em 1087 pelos bispos de Braga e de Tuy.

O mosteiro é um monumento de grande relevância histórica e cultural e está

intimamente ligado à disseminação do cristianismo na região durante o período

 

medieval e à rota de peregrinação para Santiago de Compostela.

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