Para inquilinos e senhorios: Habitação 'ganha' novas medidas
"O foco é promover habitação a preços moderados para os portugueses e, em particular, para a classe média", afirmou Luís Montenegro na Assembleia da República. Entre as medidas que serão aprovadas esta quinta-feira, o primeiro-ministro destacou quatro - conheça-as aqui.
Oprimeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que o Conselho de Ministros vai aprovar esta quinta-feira um conjunto de medidas na área da habitação, incluindo aumento das deduções à coleta para inquilinos e diminuição de taxas para senhorios.
"O foco é promover habitação a preços moderados para os portugueses e, em particular, para a classe média", afirmou Luís Montenegro, que falava na intervenção inicial no debate quinzenal na Assembleia da República, na quarta-feira.

Que medidas vêm aí?
Entre as medidas que serão aprovadas esta quinta-feira, o primeiro-ministro destacou quatro.
"Para os inquilinos, já em 2026, um aumento para 900 euros e, em 2027, para 1.000 euros, de dedução à coleta de IRS dos encargos com as rendas de habitação a preços moderados", disse.
Para os senhorios, o primeiro-ministro apontou "a redução da taxa de IRS de 25 para 10% nos contratos de arrendamento de habitações a rendas moderadas".
"Em terceiro lugar, o fim das mais-valias de IRS na venda de habitações se o valor for reinvestido em imóveis para arrendamento a valor moderado", acrescentou.
Como quarta medida, apontou "a simplificação dos licenciamentos no regime jurídico da urbanização e edificação, encurtando prazos e agilizando processos".
Taxa de habitação pública em Portugal revela desinvestimento crónico
A taxa de habitação pública em Portugal continua a ser das mais baixas da Europa, cerca de 2%, revelando "um desinvestimento crónico" por parte de sucessivos governos na promoção de habitação a custos acessíveis, destaca-se num relatório hoje divulgado.
Lusa