Câmara Municipal aprova adjudicação da construção do Novo Mercado
Municipal por 13,376 milhões de euros
O executivo da Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou hoje eu reunião
extraordinária, a adjudicação e minuta de contrato da empreitada no valor de
13.376.000 euros para a construção do novo Mercado Municipal, que implica a
execução do edifício e da área envolvente.
A empreitada será adjudicada à Arlo S. A., empresa de Braga que opera nas
áreas da construção civil, obras públicas e reabilitação.
“Este é um assunto que temos todo o interesse de fazer avançar o mais
depressa possível e, com esta proposta, estamos em condições de o fazer”, declarou o
Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, que disse “esperar”
que a empresa apresente agora todos os documentos necessários para que o processo
possa avançar para Tribunal de Contas.
“Queremos iniciar a obra e recuperar o ecossistema económico e empresarial
que sempre existiu naquela área da nossa cidade”, realçou o autarca.

O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o
edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído
Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao
novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do
edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano,
atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico
do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património
construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Recorde-se que o projeto de execução refere que um mercado implica uma
forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura,
tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o
aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto
ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de
estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida
uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento
e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem
animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e
em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial;
introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial
do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos;
integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação,
criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto
espaço moderno de distribuição agro-alimentar; compromisso entre a gestão do
mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.