Diagnóstico Social do Concelho de Viana do Castelo integra plano a implementar entre 2025 e 2027
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Publicado em 13/11/2024

Diagnóstico Social do Concelho de Viana do Castelo integra plano a

implementar entre 2025 e 2027

 

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e a

Vereadora da Coesão Social, Carlota Borges, marcaram esta terça-feira presença na

apresentação do Diagnóstico Social do Concelho de Viana do Castelo, que identificou

como áreas prioritárias Saúde e Qualidade de Vida, Famílias e Comunidade, Infância e

Juventude e Setor Social e Inovação e inclui um Plano de Desenvolvimento Social a ser

implementado entre 2025 e 2027. Viana do Castelo conta atualmente com cerca de

8.000 imigrantes, números oficiais, vindos de 82 países de origens.

Luís Nobre referiu que o diagnóstico “é um documento estratégico” face “às

complexidades existentes no setor social à escala global”. O autarca vianense destacou

o investimento na habitação, na ação social, na educação e na saúde, pilares

considerados “prioritários” pelo executivo, alicerçados “num ecossistema empresarial

mais diversificado e resiliente”.

O Presidente da Câmara considerou mesmo que “investir na área social é

investir na coesão, na integração, na igualdade, num trabalho que é de todos e para

todos”.

A Vereadora da Coesão Social, Carlota Borges, apresentou o diagnóstico e o

plano, documentos que considerou determinantes e fruto de “um trabalho contínuo e

aberto a contributos”.

Para o Diagnóstico Social do Concelho de Viana do Castelo foram consultadas

as estatísticas oficiais, promovidas dez reuniões de cinco grupos de trabalho (saúde e

qualidade de vida; famílias e comunidade; setor social e inovação; migração; infância e

juventude) e promovidos 42 inquéritos por questionário.

Este documento resulta, assim, dos contributos recolhidos junto dos diversos

parceiros locais que foram mobilizados para este processo, complementados pela

análise de fontes oficiais como o Instituto Nacional de Estatística, os Censos, e outros

órgãos da administração pública, bem como de documentos internos fornecidos pelos

diferentes serviços do Município e por parceiros.

É objetivo do Diagnóstico Social a identificação dos problemas sociais do

concelho nas mais diversas áreas, com vista à definição da estratégia social do

concelho e das prioridades de intervenção. Ou seja, este diagnóstico reúne toda a

informação que permita obter o conhecimento da realidade do Município,

determinando os problemas, necessidades e, consequentemente, as causas para a

definição de um plano de intervenção, devidamente participado e integrado, assente

numa base de compromisso e de corresponsabilização de todos os parceiros.

O Plano de Desenvolvimento Social desempenha um papel crucial ao promover

a implementação e operacionalização de projetos de intervenção social no concelho,

baseando-se na congregação de esforços e na gestão eficiente dos recursos e

competências das organizações locais. Os projetos locais, delineados no âmbito deste

plano, constituem-se como respostas estruturadas e estratégicas que visam enfrentar

os desafios e problemas sociais identificados no Diagnóstico Social, permitindo a

harmonização e coordenação das intervenções a serem executadas.

O Plano de Desenvolvimento Social é, por si só, um instrumento de

planeamento estratégico: estão delineadas as etapas e estratégias a serem

implementadas, em concertação com as necessidades identificadas pelos diversos

agentes locais, prevendo, por isso, processos de mudança destinados a melhorar as

condições de vida e a promoção do bem-estar dos vianenses. A implementação deste

plano reflete uma visão integrada e participativa, garantindo que todas as iniciativas

resultem em respostas adequadas aos desafios específicos e às constantes mudanças

da sociedade.

Este plano terá vigência para o período de 2025-2027, sendo, contudo, um

instrumento de ação dinâmico, em virtude das constantes transformações da realidade

social, prevendo-se a realização de adaptações e atualizações sempre que tal se revele

necessário, de modo a assegurar que as ações propostas mantenham a sua relevância

e eficácia perante os desafios emergentes.

Tem como principais áreas de intervenção a Saúde e Qualidade de Vida, com

 

foco no envelhecimento, saúde mental, pessoas com deficiência e/ou incapacidade;

Família e Comunidade, com foco nas Pessoas em Situação de sem-abrigo, Migrantes;

 

Habitação; a Infância e Juventude e o Setor Social e Inovação.

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