O Ministério da Saúde falhou os compromissos assumidos com os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT), levando os profissionais a avançarem com uma greve nacional. A paralisação, agendada para os dias 28, 29, 30 e 31 de outubro, surge em resposta à falta de ação do governo em questões críticas relacionadas com a progressão na carreira e a aplicação de pontos da avaliação de desempenho, que afetam diretamente o posicionamento remuneratório dos trabalhadores, mas também de questões macro que carecem de protocolo negocial.
O Presidente do STSS, Luís Dupont esclarece que, em julho, a tutela comprometeu-se a “clarificar a questão da atribuição de pontos com base na avaliação de desempenho, que não é uma matéria negocial, é simplesmente uma questão de interpretação jurídica, até ao final de outubro e a agendar, em setembro, uma reunião para elaboração do protocolo negocial, atualizar a tabela salarial e corrigir injustiças na revisão de carreira”. Contudo, até ao momento, nada foi feito e o silêncio persiste.
Como consequência, os trabalhadores planeiam intensificar as formas de luta com mais dias de greve, face à falta de resposta do Ministério da Saúde. Para além de greves semanais, por instituição, como já tem vindo a acontecer, a estrutura sindical avança com uma greve nacional contínua de vários dias no mês de outubro. Em cima da mesa está, também, a possibilidade de uma greve conjunta com todos os setores da saúde.
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