Unidade Móvel de Saúde já atendeu quase 10.000 pessoas nas freguesias de Viana do Castelo
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Publicado em 21/02/2024

Unidade Móvel de Saúde já atendeu quase 10.000 pessoas nas

freguesias de Viana do Castelo

 

A Unidade Móvel de Saúde, iniciativa da Câmara Municipal de Viana do Castelo

em parceria com o Centro Humanitário do Alto Minho, já atendeu, nos últimos três

anos, quase 10.000 pessoas em diversas freguesias do concelho vianense.

A Unidade desloca-se às freguesias de segunda a sexta-feira, de acordo com

uma calendarização anual, assegurando uma resposta direta no âmbito da prestação

de cuidados de saúde à população em geral e, em particular, a idosos na sua área de

residência.

Só no ano de 2023, foram promovidos 4.177 atendimentos em 23 freguesias do

concelho - Afife, Areosa, Cardielos, Carreço, Carvoeiro, Deão, Freixieiro de Soutelo,

Mazarefes, Meixedo, Montaria, Moreira de Geraz do Lima, Mujães, Nogueira, Outeiro,

Perre, Santa Leocádia de Geraz do Lima, S. Romão de Neiva, Torre, Vila Fria, Vila Mou,

Vila Nova de Anha, Vila de Punhe e Vilar de Murteda.

Esta é uma valência que a Câmara Municipal e o Centro Humanitário do Alto

Minho disponibilizam desde dezembro de 2020, num serviço de proximidade à

população no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários. A Unidade Móvel de Saúde

tem como missão complementar, apoiar e valorizar os recursos de saúde, assim como,

aumentar a solidariedade e prosperidade, mediante a proteção e promoção da saúde,

a segurança humana e a melhoria da saúde pública, de acordo com diretrizes da

Organização Mundial de Saúde.

Trata-se de um importante complemento aos cuidados prestados pelo Serviço

Nacional de Saúde, promovendo um acompanhamento personalizado às necessidades

dos munícipes. Assume como objetivo principal promover a equidade em saúde e

reforçar a rede de cuidados de saúde de proximidade, com vista a obter ganhos em

saúde a longo prazo. A intervenção na comunidade é preventiva e curativa, promove a

saúde e previne a doença, aumentando a literacia em saúde e contribuindo para a

mudança de atitudes e comportamentos da população.

 

Desta forma, esta terça-feira o Vereador da Promoção da Saúde, Ricardo Rego,

apresentou ao executivo municipal uma proposta, para o ano de 2024, que foi

aprovada por unanimidade, de renovação do apoio mensal de 5.000 euros à Cruz

Vermelha – Centro Humanitário do Alto Minho para implementação da Unidade Móvel

de Saúde, nomeadamente para manutenção da equipa multidisciplinar.

De acordo com o protocolo entre as duas entidades, são obrigações do

Município disponibilizar apoio financeiro; assegurar a disponibilidade de interlocutores

para estabelecer a articulação com a Cruz Vermelha Portuguesa – Centro Humanitário

do Alto Minho, no âmbito deste protocolo; acompanhar e monitorizar a execução do

presente protocolo; articular com o Centro Humanitário do Alto Minho o planeamento e

a execução do cronograma de ação da Unidade Móvel de Saúde; assegurar a

articulação com os agentes locais no âmbito da implementação deste protocolo;

assegurar a articulação com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E.,

com a Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. e com a Unidade Local de

Saúde do Alto Minho, EPE, no âmbito da implementação deste protocolo; contribuir

para a melhoria contínua dos serviços prestados; garantir a comunicação no âmbito da

execução do presente protocolo, através da criação de materiais de divulgação e da

promoção das ações desenvolvidas nos diversos meios de comunicação do Município;

partilhar informação com a Cruz Vermelha Portuguesa – Centro Humanitário do Alto

Minho nas áreas consideradas necessárias para a execução do protocolo.

São obrigações do Centro Humanitário do Alto Minho: a implementação da

Unidade Móvel de Saúde com as seguintes valências/áreas de intervenção: promoção

de ações de sensibilização/esclarecimento com variadas temáticas; cuidados de

enfermagem (apoio domiciliário, rastreios, vigilância do estado de saúde

físico/psíquico); clínica geral (se necessário encaminhamento para consultas de

especialidade); análises clínicas; outras atividades associadas aos cuidados de saúde

primários.

É também obrigação do CHAM a vertente social na qual se implementará uma

unidade de “voluntariado de proximidade”, visando combater a solidão/isolamento

social de muitos idosos.

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