Museu Bienal de Cerveira é o primeiro equipamento do Alto Minho a integrar a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea
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Publicado em 22/02/2023


Museu Bienal de Cerveira é o primeiro equipamento do Alto Minho a

integrar a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea

 

O Museu Bienal de Cerveira é o primeiro equipamento cultural do Alto Minho a

integrar a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC). A decisão de deferimento

foi comunicada à Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) na passada sexta-feira

pela Direção-Geral das Artes (DGARTES), entidade designada pelo Governo para a

coordenação do procedimento de adesão.

Criada através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 50/2021, de 11 de maio, a Rede

Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) tem como objetivos valorizar e ampliar o acesso e a

divulgação da arte contemporânea produzida em território nacional, promover o trabalho em

rede e contribuir para aumentar as práticas de descentralização estabelecendo sinergias entre

espaços expositivos, colecionadores, programadores, curadores e artistas visuais.

A Fundação Bienal de Arte de Cerveira é uma das 58 entidades da RPAC que dinamizam 66

espaços de fruição e criação artística no âmbito da arte contemporânea, assegurando uma

ampla cobertura do território nacional. Os equipamentos encontram-se dispersos por 36

concelhos em Portugal continental e regiões autónomas, nomeadamente 6 no Alentejo, 3 no

Algarve, 16 na Área Metropolitana de Lisboa, 14 na Região Centro, 24 no Norte (14 na área

Metropolitana do Porto), 2 na Região Autónoma da Madeira e 1 na Região Autónoma dos

Açores.

Para o Presidente da FBAC, Rui Teixeira: “Este é mais um reconhecimento atribuído ao trabalho

de excelência e proximidade que é desenvolvido pela Fundação Bienal de Arte de Cerveira e a

prova de que são cumpridos padrões de rigor e de qualidade no exercício das nossas atividades

culturais e artísticas”.

 

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A RPAC pretende, assim, apostar na valorização de boas práticas das entidades, dado que na

definição dos critérios de adesão a esta Rede foram distinguidos requisitos específicos no

sentido de fomentar uma atividade continuada com programação regular, priorizar o

estabelecimento de relações laborais estáveis e garantir ao público, artistas e técnicos as

condições de acessibilidade física, social e intelectual, bem como os princípios da igualdade em

todas as suas dimensões, da diversidade e da inclusão na fruição e participação culturais.

Na apreciação realizada, a Direção-Geral das Artes aferiu que a FBAC “tem na sua missão a

promoção de atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, assegurando um

acesso público regular, atividades de mediação de públicos e uma programação cultural

própria”.

A rede pretende, assim, ampliar o acesso e a divulgação da arte contemporânea produzida em

território nacional, conferindo-lhe centralidade, capacitando os seus agentes, promovendo o

trabalho em rede, reforçando a sua visibilidade pública e contribuindo para o incremento de

práticas de descentralização e para a correção de assimetrias.

“A RPAC afigura-se um importante passo dado pelo Governo para a construção de políticas

públicas inclusivas e descentralizadas no domínio da cultura e das artes, que vêm reconhecer a

importância da ação de entidades como a FBAC no desenvolvimento cultural e socioeconómico e

na coesão dos territórios”, acrescentou Rui Teixeira.

De referir que, segundo a DGARTES, será divulgado em abril, o teor do aviso do Concurso de

Apoio à RPAC com as linhas de apoio destinadas a projetos de coorganização e circulação de

exposições, de mediação e de formação, que em 2023 apresenta um valor de dois milhões de

euros.

 

Fundação Bienal de Arte de Cerveira

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