CIM Alto Minho, IPVC e CCDRN debatem estratégia de inovação e transferência de conhecimento para a área do agroalimentar no Alto Minho
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Publicado em 17/02/2023


CIM Alto Minho, IPVC e CCDRN debatem estratégia de inovação e transferência de conhecimento para a área do agroalimentar no Alto Minho

O presidente do Conselho Intermunicipal da CIM Alto Minho reuniu-se hoje, dia 17 de fevereiro, em Ponte de Lima, com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), para discutir uma estratégia conjunta para a inovação sub-regional e para a transferência de conhecimentos na área do agroalimentar. As energias oceânicas e a inovação industrial, foram outros dos temas debatidos, destacando-se, neste último caso, o papel do CiTin – Centro de Interface Tecnológico Industrial, uma entidade de cariz científico e tecnológico criada no Alto Minho para apoio à inovação da indústria transformadora, tendo em vista o desenvolvimento da competitividade da região.

 

Relativamente ao sector agroalimentar, a intenção é criar no Alto Minho uma infraestrutura tecnológica relacionada com sistemas agroambientais e alimentação sustentável, nomeadamente no âmbito da Estratégia de Especialização Inteligente S3 Norte 2027, nos domínios prioritários "Sistemas Agroambientais e Alimentação”, e indo ao encontro dos eixos de intervenção do programa NORTE 2030, em particular o "Norte mais competitivo" e o "Norte mais verde e hipocarbónico".

 

Esta orientação política reflete-se, de igual modo, na Estratégia Alto Minho 2030, sobretudo no Eixo 1 – Tornar o Ato Minho uma região mais competitiva, nomeadamente no seu objetivo estratégico de valorização dos recursos endógenos, e no Eixo 4 – Tornar o Alto Minho uma região mais resiliente por via da sustentabilidade.

 

A criação de uma infraestrutura tecnológica relacionada com sistemas agroambientais e alimentação sustentável no Alto Minho justifica-se também pela elevada concentração e diversidade de sistemas agroambientais de significativo valor natural, paisagístico e ambiental (e.g., Parque Nacional da Peneda do Gerês, Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro D´Arcos, Paisagem Protegida do Corno do Bico, Serra d’Arga e Litoral Norte, entre outros espaços), num mosaico diversificado de sistemas de produção agrícola e florestal, bem como agroindústrias e outras empresas do sector alimentar.

 

A infraestrutura tecnológica possibilitará, pois, o desenvolvimento, experimentação, otimização e demonstração de processos, técnicas, tecnologias e produtos nas áreas da sensorização e da agricultura de precisão, permitindo ao sector adaptar-se e contribuir para os objetivos preconizados na Estratégia Europeia para os Dados; dos sistemas de produção sustentáveis suportados na utilização eficiente dos recursos e na proteção dos ecossistemas, com recurso a soluções baseadas na natureza; da valorização de recursos endógenos (animais e vegetais) e nos subprodutos da atividade agropecuária e agroindústrias, de acordo com a pirâmide de valor da (bio)economia (circular); da qualidade e segurança alimentar; além de novos ingredientes e produtos inovadores.

 

Nesta reunião, estiveram também presentes o presidente do IPVC e o coordenador científico do NUTRIR.


 

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