Politécnico de Viana do Castelo integra consórcio ibérico sobre segurança alimentar
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Publicado em 04/11/2022

Acordo foi assinado no âmbito da Cimeira Luso-Ibérica e vai envolver investigadores do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Sistemas Agroalimentares e Sustentabilidade do IPVC, entre outros

 

 

     Politécnico de Viana do Castelo integra consórcio ibérico sobre segurança alimentar

 

Parceria junta dez instituições de Ensino Superior nacionais e espanholas e vai favorecer o intercâmbio de experiências, o diálogo entre instituições académicas, empresas e organismos internacionais e promover uma alimentação sustentável equitativa e saudável, contribuindo para o aumento da competitividade internacional.

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) assinou, esta sexta-feira, um acordo de consórcio, conjuntamente com mais nove instituições portuguesas e espanholas de Ensino Superior para a criação de um laboratório de excelência na área da segurança alimentar.

O Iberian FoodTec Lab (IFL) tem a missão de implementar uma agenda ibérica colaborativa para promover iniciativas de investigação multidisciplinar, elaborar diagnósticos sobre a situação alimentar em Portugal e Espanha e contribuir para o desenvolvimento e implementação das políticas públicas. O consórcio pretende, ainda, favorecer o intercâmbio de experiências, o diálogo entre instituições académicas, empresas e organismos internacionais e promover uma alimentação sustentável equitativa e saudável, contribuindo para o aumento da competitividade internacional.

A assinatura deste memorando, que decorreu no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, marcou o arranque da 33.ª Cimeira Luso-Espanhola, que decorreu em Viana do Castelo, com a presença do primeiro-ministro português, António Costa, ao lado do homólogo espanhol, Pedro Sánchez, e de uma comitiva com 18 ministros dos dois governos.

 

Com formação e investigação na área, nomeadamente através Centro de Investigação e Desenvolvimento em Sistemas Agroalimentares e Sustentabilidade do IPVC (CISAS-IPVC), o presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, expressa satisfação por fazer parte do consórcio e por ver reconhecido o trabalho feito pelo IPVC. “Este consórcio permite uma atuação conjunta na área alimentar, à semelhança do que já acontece em outras matérias. Afigura-se como uma vantagem para a região e para o país, atuando nos dois lados da fronteira sobre uma matéria tão importante como a alimentar. O Iberian FoodTec Lab surge no seguimento da fluída cooperação transfronteiriça entre as várias instituições de Ensino Superior portuguesas e espanholas, que se tem traduzido na realização de projetos estratégicos, através de um consolidado intercâmbio de estudantes e de investigadores”. O presidente do Politécnico de Viana do Castelo salienta que, “neste primeiro momento, estarão envolvidos, sobretudo, os investigadores do CISAS-IPVC, no entanto, com o desenrolar das linhas de investigação efetuadas pelo consórcio, poderá surgir a necessidade/oportunidade de incluir outros departamentos e centros de investigação do IPVC”.

 

Carlos Rodrigues realça ainda o facto de o Politécnico de Viana ter o “Know-how, trabalho e investigação feitos e reconhecidos na área alimentar, o que nos dá legitimidade para estar neste consórcio. Trata-se também de um reconhecimento ibérico dos contributos científicos que o IPVC pode dar nesta matéria”.

A par do Politécnico de Viana do Castelo, o IFL conta com participações do Politécnico de Bragança, do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia e das Universidades de Vigo, de Salamanca, de Valladolid, do Minho, da Católica Portuguesa, da Universidade do Porto e da de Trás-os-Montes e Alto Douro. A sede do IFL ficará instalada no Politécnico de Bragança.

O IFL surge no âmbito do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), constituído em 2006, durante a 22.ª Cimeira Luso-Espanhola. Este laboratório tem por missão o desenvolvimento da investigação interdisciplinar, promovendo a nanotecnologia em benefício da sociedade, focando-se em seis clusters: saúde, alimentação, energia, meio ambiente, TIC e tecnologias emergentes do futuro.

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